Conservação dos alimentos na Idade Média

Preparação e Conservação dos alimentos na Idade Média

A preparação dos alimentos para ingestão era realizada através do contacto directo com o fogo. Os fornos apenas existiam em casas de grandes senhores ou em padarias, desta forma procedia-se à preparação dos alimentos em fornos partilhados por uma comunidade.

O modo de conservar os alimentos não havia mudado deste a antiguidade clássica. O método mais utilizado era exposição do alimento ao calor ou ao vento. Porém a defumação, fermentação, salga e cristalização também garantiam a durabilidade do alimento e a sua preservação.

O Bolo-Rei, um bolo de Natal

A Lenda do Bolo-Rei

Segundo a Lenda do Bolo-Rei, o bolo representa os presentes oferecidos pelos reis magos ao menino Jesus. As frutas cristalizadas representam a mirra, a côdea representa o ouro e o aroma simboliza o incenso. Também nesta lenda se explica a existência da fava. Os reis magos discutiram entre si qual seria o primeiro a entregar a sua prenda ao menino Jesus, como não chegavam a consenso, decidiu-se fazer um bolo com uma fava no interior. O que tiraria a fatia com a fava entregaria o seu presente primeiro.

Isto é só uma Lenda, não assenta nos factos históricos reais.

O Bolo-Rei, um bolo de Natal

A História do Bolo-rei

A história do aparecimento do Bolo-rei remonta aos Romanos. Numa festa romana, fazia-se a eleição do rei da festa tirando-o à sorte com favas. Mais tarde a Igreja Católica relacionou esta festa com o dia de Natal, uma vez que ambas ocorriam em Dezembro. Assim, o dia de Natal é a 25 de Dezembro e o dia de Reis a 6 de Janeiro.

Havia uma tradição de os cristãos comerem 12 bolos desde o dia 25 de Dezembro até o dia 6 de Janeiro. Possivelmente o Bolo-rei surgiu no reinado de Luís XIV para a festa de Natal. Depois da Revolução Francesa, este bolo foi proibido na França e mais tarde em Portugal. Todavia, os pasteleiros não queriam perder o negocio deste bolo, então alteraram o seu nome para: Gâteau dês Sans-cullotes.

O Bolo-rei é um bolo francês, bastante popular em Portugal e com algumas diferenças do Bolo-Rei francês. No tempo da 1ºRepública, tiveram de alterar o seu nome para Bolo de Natal por causa da palavra «rei». Alguns republicanos chamaram-lhe Bolo Presidente.

Os brindes do Bolo-Rei foram mudando ao longo do tempo, desde moedas de ouro até objectos pequenos metálicos sem qualquer valor. As leis comunitárias proibiram este brinde para evitar o perigo de engoli-lo.

O Bolo-rei é um bolo que simboliza o Natal.

A Cozinha na Idade Média (continuação)

As Refeições na Idade Média

Geralmente, realizavam-se duas refeições por dia, estas eram uma refeição principal feita ao meio-dia e a outra era a ceia feita depois do anoitecer. Nas refeições da Idade Média havia um enorme protocolo de etiqueta.

Um dos princípios da etiqueta era a realização das refeições em conjunto, tanto as pessoas da casa como os criados, era considerado uma falta de respeito tomar a sua refeição individualmente.

O bispo inglês Robert Grosseteste no século XIII aconselhava a condessa de Lincoln a proibir «…refeições e ceias fora do salão, em acomodações privadas e secretas, pois disso vêm desperdício e desonra para o senhor e para a senhora.». Na idade média, a Igreja difundia o Jejum e a ideia de poucas refeições ao dia. Este mesmo bispo recomendava à condessa que vigiasse os seus criados para que não roubassem os restos a fim de não fazerem refeições a mais.

Nas classes mais abastadas serviam-se refeições divididas em entrées, relevés e outros. Era ainda comum lavar-se as mãos com água perfumada.

A Cozinha na Idade Media

A cozinha na Idade Medieval

Cozinha Medieval designa os hábitos alimentares, os alimentos usados e os métodos culinários usados para a confecção desses alimentos, durante a Idade Medieval (entre o séc. V e XV) na Europa.

O alimento básico nessa época era o pão. A carne era um alimento caro e por isso não era consumida com tanta frequência como os vegetais e cereais. Como temperos eram utilizados: o vinho, o vinagre, o mel e o açúcar. As amêndoas eram trituradas para fazer leite de amêndoa, apesar de também serem usadas em sopa e em molhos. Este leito de amêndoa usava-se para cozinhar durante a Quaresma e Jejuns.

Na Idade Media havia um grande condicionamento: as técnicas de conservação dos alimentos pouco desenvolvidas aliadas ao transporte lento impediam o comércio de alimentos a longa distância. Por isso muitos alimentos eram consumidos pela nobreza com mais poder de compra.

Nesta época, a fome era uma constante, e os alimentos eram indicadores de estatuto social. Havia decretos que proibiam o consumo de certos alimentos às classes mais baixas, uma vez que se acreditava que correspondiam a determinadas classes determinados alimentos. Desta forma, as classes mais altas tinham direito a alimentos mais refinados, e às classes mais baixas estavam destinados os alimentos mais vulgares.

A caça à Baleia e a Alimentação Japonesa

A Baleia na Alimentação Japonesa

A caça à baleia é um dos temas mais polémicos nos nossos dias. Geralmente, ouve-se o nome do Japão sempre associado a esta actividade, isso deve-se ao facto dos japoneses caçarem todos os anos espécies de baleias em vias de extinção. Apesar da proibição à caça os japoneses continuam a matar baleias e até se tem fomentado o consumo da sua carne.

Na alimentação japonesa a carne de baleia é utilizada como alimento. A maioria da população japonesa concorda com a caça à baleia e que a carne seja usada como alimento. No ano passado, o Japão matou mais de mil baleias da espécie minke, cuja carne terminou em restaurantes, supermercados, refeitórios escolares ou acabou por não ser vendida. O Japão defende geralmente a caça às baleias através de argumentos culturais. Uma figura política japonesa afirmou: "Eu temia que a nossa cultura alimentar fosse morrer, e por isso começamos a servir carne de baleia nos refeitórios de escolas".

A carne de baleia é servida em hot-dogs, em fatias de sashimis, em hambúrgueres ou ainda fritada, como se pode ver na imagem em baixo.

Apresentação do pré-projecto da Cozinha

Pré-Projecto da Cozinha

Introdução à Cozinha na Antiguidade clássica

Os desenvolvimentos ocorridos na pré-história em relação à cozinha (a descoberta do fogo e o cozinhar alimentos como a carne) acompanharam o homem na antiguidade clássica. Houve o surgimento de vários alimentos importantes e essenciais na vida do homem como por exemplo o pão. Surgiram temperos como o vinagre e o azeite. O vinho também foi uma bebida amplamente apreciada e requerida.

A preservação dos alimentos

A preservação dos alimentos sempre foi uma grande preocupação para o homem. Este teve de recorrer a várias técnicas para preservar os alimentos. Entre estas técnicas temos a utilização do sal e a defumação à carnes e peixes.

A Cozinha na Roma Antiga

Os romanos comiam alimentos muito diversificados desde alhos, nabos, romãs, laranjas e muitos outros trazidos dos vários cantos do Império. Todavia nem todos tinham acesso a certos produtos como a carne, somente as familias romanas mais ricas conseguiam alimentar-se de carne.

Será que se pode aprender a cozinhar pela net?

Pode-se cozinhar através da Net? Será seguro?

Cozinhar é uma actividade a que as pessoas hoje em dia têm descartado. Todavia algumas pessoas começaram a dar mais importância a esta actividade, tal pode ver-se no interesse que desperotu para a procura de novas receitas de comidas de culturas diferentes. Essa procura é feita principalmente na net. Porém será que é seguro aprender a cozinhar dessa forma?